terça-feira, 23 de abril de 2013

AMERICANA- CIDADE ONDE NOSSA FAMÍLIA TONUS MORA DESDE 1966





ARCO DE ENTRADA 
DA CIDADE DE AMERICANA


 ARCO DE ENTRADA 
DA CIDADE DE AMERICANA



SÍMBOLO DA CIDADE DE AMERICANA
O MONUMENTO ESTÁ JUNTO AO 
ARCO DA ENTRADA




IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
DE AMERICANA
  IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
DE AMERICANA

   IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
DE AMERICANA

  IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

 IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

 IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

 IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
 DE AMERICANA

 IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

Vamos falar um pouco dos 8 sinos que dobram no campanário 
da torre da matriz. Você sabia que cada um deles soa uma 
nota musical e que se trata da escala de Mi Maior??
 Estou preparando mais artigos sobre os sinos; 
o primeiro será sobre essa parte técnica, discorrendo 
da parte musical e de suas inscrições. Depois, em outro artigo, 
vou falar sobre a parte histórica.

IGREJA VELHA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

IGREJA VELHA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA

 IGREJA VELHA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
 DE AMERICANA

IGREJA VELHA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
 DE AMERICANA

DA SIMPLES CAPELINHA 

A MAJESTOSA MATRIZ.


Publico aqui um artigo do saudoso Hercule Giordano, quem tive o prazer de conhecer porém infelizmente sem aprofundar amizade. "HG", como também era conhecido, escreveu muito sobre nossa história, especialmente sobre Carioba. O texto a seguir foi publicado no jornal "O Liberal" em 1996 e fez parte do livro "Minhas Memórias" do Hercule. Ilustro o artigo com fotos tiradas do livro "Paróquia Santo Antônio - Um Século de Fé", livro temático do centenário da paróquia, publicado no ano 2000. (Na foto acima: imigrantes italianos em 1909).
Uma observação antes da leitura: Consta que certos dados referentes à construção da Nova Matriz, descritos por Hercule, estão imprecisos. Nada muito fora da realidade; nada que destoe muito dos números reais, mas fica aqui o aviso. Na verdade, em dezembro de 2012, pesquisando a história da Matriz Santo Antônio para realizar a exposição do centenário de monsenhor Magi, encontramos documentos que comprovaram que muita informação divulgada sobre nossa história está errada! Mesmo no livro do centenário da paróquia constam erros graves. Pretendo fazer algum artigo sobre isso em breve... só para constar, por exemplo, no livro do centenário e em diversas fontes se divulga que monsenhor Magi ganhou o título de monsenhor em 1963. Pesquisando em documentos antigos nos porões da Matriz, vimos nas atas da Pia União das Filhas de Maria que monsenhor Magi assinava "monsenhor" já em 1959... E de fato encontramos uma carta datilografada e assinada pelo próprio monsenhor relatando o recebimento do título de "monsenhor" em 1959. Bom... mas isso fica pra outro post aqui neste blog! Vamos ao artigo de HG:


Da simples Capelinha à majestosa Matriz


No século XIX, muitas famílias de italianos para cá migraram para substituir na lavoura, os escravos libertos. Muitas vieram do norte da Itália, onde Santo Antônio é bastante venerado. Vinte e oito famílias se instalaram na Fazenda Salto Grande, em colônia de casas construídas para suas habitações. Uma imagem de Santo Antônio, que os imigrantes trouxeram, foi colocada no casarão da fazenda para a reza do terço e ladainhas. Passado alguns meses, construíram uma pequena capela no terreno onde está instalada a indústria Santista [hoje Tavex Corporation], que ainda hoje, graças à boa intenção da firma, está sendo conservada. Lá, Santo Antônio foi escolhido para ser o nosso padroeiro.
CAPELA CONSTRUIDA PELOS ITALIANOS
Onde está instalada a indústria Santista



  IMAGEM DE SANTO ANTONIO DE PÁDUA
TRAZIDA DE PÁDUA NA ITÁLIA


Ainda no final daquele século, Americana começava a dar mostra de seu progresso e, em mutirão, os italianos, com a colaboração dos devotos do santo, construíram a Velha Matriz. Com o tempo, a mesma foi recebendo várias ampliações para atender ao elevado número de fiéis. Tomando toda a praça, não havia mais condições de outras ampliações e, então, o padre Epifânio Estevam esboçou uma planta para a construção de uma nova igreja. Tendo falecido, seu esboço não foi realizado.


Quando tomou posse seu substituto, o padre Nazareno Magi, examinou a planta e considerou-a muito pequena, pois percebia que a população da cidade crescia rapidamente. Uma comissão de amigos foi chamada para a elaboração de uma nova planta. Arquitetos, engenheiros, construtores, todos apresentaram seus projetos arquitetônicos. Nada agradou o padre Magi. Não sabemos se por inspiração de Santo Antônio, o Sr. Onofre Boer apresentou a sua planta, que recebeu do padre Magi os elogios e, logo uma comissão se dirigiu à Campinas para apresentá-la ao então bispo diocesano Dom Paulo de Tarso Campos que, surpreso, falou: “Tenho minhas dúvidas se vocês conseguirão construir tão imponente igreja. Ela é para uma cidade de mais de 1 milhão de habitantes e não com 40 mil, como Americana”.




    Maquete do novo projeto apresentado por Monsenhor Magi à população. 

Começaram todos os serviços para que as obras fossem iniciadas rapidamente. Terreno preparado, desocupação dos prédios no terreno e o estaqueamento onde foram utilizadas 562 estacas de cimento armado para sua sustentação. A igreja mede 30 metros de frente por 87 da frente aos fundos.


Os recursos para o prosseguimento das obras foram frutos de doações: livro de ouro, quermesses, leilões e, assim, os trabalhos nunca foram paralisados.


Para se ter uma ideia de sua grandiosidade, vamos mencionar apenas os gastos mais elevados com a utilização de 2.150.000 tijolos, 34.800 sacos de cimento, 3.000 metros de pedra britada, 32.000 sacos de cal, 58 milheiros de telhas paulista, 5.600 metros de areia grossa e 5.400 metros de areia fina. Para se ter um cálculo, foram utilizados 40.000 metros de tábuas de pinho que, juntas, dá o percurso de Americana à Piracicaba. A nave principal mede 2500 metros quadrados com capacidade para 10.000 pessoas em pé.
NOVA IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO DE AMERICANA

A imagem de Santo Antônio, em cima da cúpula, mede 4,50 metros de altura. A pintura, toda ela representando textos bíblicos, foi executada pelos irmãos Pedro e Uldorico Gentile. Monsenhor Magi faleceu antes de terminar o acabamento. O padre Constantino Gardinali, atual pároco, deu sequência às obras, colocando em toda a igreja piso de mármore, bancos modernos e confortáveis. Construiu o altar acabando de assentar os restantes dos vitrôs, eletrificou os sinos, concluiu sua iluminação. Construiu as grades de proteção do templo, que agora tem um jardim com varias qualidades de flores, bem zelado por Antônio Baccan. O estacionamento de carros é de sua total manutenção.


O atual pároco tomou posse no dia 10 de agosto de 1972. Com o término do templo, o mesmo foi consagrado no dia 13 de junho de 1977, por Dom Antônio Maria Alves Siqueira, arcebispo metropolitano de Campinas, oficializando-o como templo de Deus.


Devido a sua grandiosidade, sua manutenção é onerosa, mas mesmo assim a igreja não obriga seus fiéis a pagar dízimos e nem mesmo estipula quantias. Cada paroquiano sabe do seu dever.


Os mais eficientes economistas dificilmente poderão calcular o total das obras e dificilmente uma cidade como a nossa conseguirá construir outra igual.


“O Liberal” apareceu logo depois do início da construção, e sempre abriu espaço em suas páginas aos movimentos da paróquia: quer religioso, quer popular, e por esse motivo toda a comunidade de Santo Antônio parabeniza o jornal pelos seus 44 anos de existência, toda ela voltada para o bem comum.


Todos estão convidados a participar da missa solene das 9 horas e 30 minutos, no dia do padroeiro, que será celebrada pelo bispo diocesano, Dom Ercílio Turco.


Hercule Giordano, “Minhas Memórias”. Editora Adonis,  2004.

Trata-se de um artigo de Hercule Giordano publicado no jornal “O Liberal” de 09/06/1996.

Monsenhor Magi nos bastidores políticos.


Sabe-se que monsenhor Nazareno Magi extrapolou os limites da atuação meramente paroquial e religiosa e influenciou nossa cidade também politicamente e culturalmente. Abaixo exponho aos leitores um fato curioso dos bastidores políticos da época, relatado pelo então seminarista Geraldo Gomes (hoje, monsenhor Geraldo Gomes da Silva).
Monsenhor Geraldo foi aluno de monsenhor Magi no final da década de 40 e foi seu auxiliar na paróquia Santo Antônio até seu falecimento em 1972. Até pouco tempo atrás, enquanto padre Constantino era pároco da matriz Santo Antônio, monsenhor Geraldo sempre vinha para Americana auxiliá-lo na Semana Santa.
Depois da morte de monsenhor Magi, monsenhor Geraldo Gomes escreveu uma biografia do monsenhor Magi e um tributo ao seu tutor. Abaixo, deixo um trecho da biografia onde monsenhor Geraldo conta um fato curioso envolvendo dois grandes nomes da nossa cidade:

Durante a construção [da nova matriz], Americana passou por várias crises políticas e econômicas, estas principalmente por contar com um parque industrial quase que exclusivamente têxtil. Monsenhor, sempre presente e atento, tornou-se um importante mediador, atuando como força aglutinadora de todos os empresários envolvidos nessas crises.
 Numa dessas crises, mais política do que econômica, chegou a haver verdadeira ruptura entre duas famílias de importantes empresários ligados diretamente às obras da nova matriz. Os protagonistas maiores desse episódio foram os Irmãos Abdalla, de um lado, e os Irmãos Pinto Duarte, de outro.
 Como se tratava de líderes incontestes do empresariado local, essa ruptura chegou a ocasionar verdadeiro impasse, com enorme prejuízo para a cidade, com reflexos negativos na construção da Nova Matriz. A coisa tanto se agravou que os citados cidadãos andavam armados com ameaças até de execução.
 Foi quando Monsenhor resolveu agir. Convocou a Comissão de Obras, da qual aqueles cidadãos eram membros proeminentes, para uma reunião na casa paroquial. O depoente, então seminarista maior, que estava de férias, esteve presente a essa reunião e dá testemunho do ocorrido nela.
Monsenhor começou a reunião perguntando ao senhor Nicolau João Abdalla se estava armado, o que, inicialmente, ele negou. Confiado na liberdade que tinha com o questionado, dada a longa convivência, e na sua autoridade de vigário, ordenou que ele colocasse a arma que visivelmente portava, sobre a mesa. No que foi obedecido.
 Passou em seguida a chamar à responsabilidade os presentes, conclamando a todos para se desarmarem, não apenas fisicamente, mas também e de modo especial espiritual e psicologicamente, fazendo-os ver que a cidade exigia a união de todos, único meio de superar a crise econômica que a todos prejudicava. No encerramento dessa reunião, conseguiu pacificar os litigantes, reaproximando suas famílias, cujos chefes se abraçaram dando por encerrada a desavença.
Durante todo o tempo da construção, e, principalmente nos momentos de crises, que eram  muitas e cíclicas,  Monsenhor precisava fazer milagres para manter em dia as folhas de pagamento dos operários da construção. Para isso, chegava até envolver suas economias pessoais. A verdade é que os pagamentos nunca se atrasaram.
(Mons. Geraldo Gomes da Silva -  em sua biografia sobre Mons. Nazareno Magi)


Monsenhor Magi não só influenciou na vida dessas importantes figuras da nossa cidade, como também conseguiu delas terrenos e verba para suas obras. Escreverei mais sobre as diversas obras de monsenhor Magi em outra postagem...
A foto ao lado é de fevereiro de 1953; está completando, portanto, 60 anos. Nela vemos segurando o andor com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, Jorge Arbix, à esquerda da foto e Nicolau João Abdalla, à direita.


Jorge Arbix foi o 15º prefeito de Americana, governando de 1952 a 1955 (atualmente estamos no 27º prefeito, com Diego de Nadai).


Para quem quiser saber mais sobre o contexto da foto ao lado, acessem o site do projeto O Construtor e vão até a seção "Imprensa". Acessem as matérias do jornal O Liberal; trata-se da matéria do dia 11 de setembro de 2012, intitulada "Página esquecida", assinada por Luciano Assis. Esta foto não saiu na matéria, mas é do mesmo dia da visita da imagem de Nossa Senhora à Americana, evento que reuniu cerca de 15 mil pessoas: http://www.oconstrutor.art.br/


Para finalizar esse post, deixo mais uma foto, semelhante àquela do começo, de monsenhor com vários políticos e empresários. Essa foto estava na exposição do centenário do monsenhor em dezembro de 2012 e algumas pessoas questionaram se a legenda com os nomes estava mesmo correta. A legenda da foto foi tirada do livro "Um século de fé", livro temático do centenário da paróquia Santo Antônio. Eis a foto e os nomes abaixo. Se alguém identificar algum equívoco, ou tiver certeza de sua autencidade, por favor deixe registrado nos comentários do artigo.
Da esquerda para direita: Atílio Bosquiero, Paschoal Fortunato, Francisco Pinto Duarte, José Francisco Pântano, Thomaz Fortunato, Antônio Zanaga, Pe. Airton Blumer Bastos, Monsenhor Magi, um sacerdote visitante, Nicolino Vidrani, José Valentim Casati, José Aranha Neto, Antônio Pinto Duarte, Ivo Di Grazia e Onofre Boer.


Se não me engano, algumas pessoas questionaram o nome Nicolo Vidrano, tanto quanto à pessoa, quanto à grafia e que o sacerdote visitante seria o padre salesiano José Del Mônaco. A data da foto não foi publicada no livro.

 MISSA EM COMEMORAÇÃO DO 
CENTENÁRIO DO MONSENHOR MAGI

HOMENAGEM AO PADRE CONSTANTINO


 HOMENAGEM AO PADRE CONSTANTINO
HOJE PÁROCO EMÉRITO DA MATRIZ
DE SANTO ANTONIO DE AMERICANA 

 FOTO DO MONSENHOR MAGI
NA EXPOSIÇÃO EM SUA HOMENAGEM

 PRESÉPIO DA MATRIZ 2012

13 DE ABRIL DE 1972- MORTE DO MONSENHOR MAGI
 
1953- PÁSCOA DOS ATIRADORES DO TIRO DE GUERRA 
DE AMERICANA NA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 

 FOTO DA EXPOSIÇÃO DO CENTENÁRIO DO MONSENHOR MAGI

 FOTO DO SINO DA IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO
 DE AMERICA NA EXPOSIÇÃO DO CENTENÁRIO DO MONSENHOR MAGI.

Um acontecimento em 1954 fez de Americana o pórtico triunfal da Virgem Imaculada

Segundo o pesquisador Gledes Alcalá, no Domingo de Páscoa, 18 de abril de 1954, Americana foi o palco das mais imponentes festas em homenagem à Virgem Imaculada, ocasião em que a cidade ainda fazia parte da Diocese de Campinas e nosso Bispo Diocesano era Dom Paulo de Tarso Campos.
Americana era uma pequena e pacata cidade de operários, contudo 20 mil pessoas se acotovelaram pelas ruas para homenagear a imagem da Imaculada. Segundo Alcalá foi um evento religioso apoteótico e ficou registrado para sempre na memória e na história de Americana como o maior acontecimento religioso e mais importante de todos os tempos.
O pároco de nossa Matriz de Santo Antonio era o então Cônego Nazareno Magi e a Nova Matriz estava em seu 4º ano de construção, com o contra-piso rústico, a escadaria recém construída e as paredes com cerca de 1 metro de altura. A Diocese de Campinas preparou a grande peregrinação da imagem para comemorar o 1º centenário da Proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. A população americanense “arregaçou as mangas” e preparou uma das mais belas, talvez a mais magnífica homenagem à Nossa Senhora que se tem notícia.
A Imagem chegou na tarde do Domingo de Páscoa e no início da Avenida da Saudade uma multidão de gente e autoridades esperavam-na próximo ao Cemitério. Lá estavam a sua Excelência Reverendíssima Dom Paulo de Tarso Campos, bispo de Campinas, o Senhor Jorge Arbix, prefeito municipal de Americana, Senhor Nicolau João Abdalla, presidente da Câmara, Cônego Nazareno Magi, outros religiosos e autoridades. Segundo estudos de Alcalá, o grande cortejo com a bela Imagem percorreu a Avenida da Saudade, Rua Carioba, Avenida Dr. Antonio Lobo, Rua Washington Luiz, chegando à escadaria da Nova Matriz. Por todo o trajeto foi aplaudida e homenageada com vivas e rojões. Sua chegada à Matriz foi com deslumbrantes aplausos, vivas e cânticos marianos sempre acompanhados pela Banda Musical formada pelo Cônego Magi. A Imagem foi conduzida à grande Igreja Matriz Nova que ficou pequena para tanta gente. A igreja em construção estava iluminada e a imagem foi depositada em um rico altar muito bem adornado com muitas flores doadas dos jardins das casas e ao fundo um rosário feito com lâmpadas acesas. Estavam presente muitas autoridades, além do Tiro de Guerra, associações religiosas e alunos das escolas.
O acontecimento majestoso foi noticiado pelos jornais da época: “A Tribuna” de Campinas e o jornal local que noticiaram a inesquecível cerimônia em 3 publicações consecutivas. A mídia considerou o acontecimento único e jamais visto. Foi uma avalanche humana que viu maravilhada uma cerimônia preparada com tanto esmero pelo insubstituível Cônego Nazareno Magi que comemoramos em 2012 o centenário de seu nascimento.
Há mais de 58 anos o laborioso povo de Americana, de uma maneira magistral, homenageou sua Rainha e Padroeira Diocesana. Uma missa foi celebrada e para o povo todo ouvir foram instalados muitos alto-falantes. Foi recitado o Terço de Nossa Senhora, o cântico popular e conhecido “A Treze de Maio” podia ser ouvido a quarteirões de distância e a oração do terço foi entremeada com o cântico “Ave, Ave Maria”, e logo após o Senhor Bispo fez um pronunciamento emocionante e comovente ao ver a fé de nosso povo. Somente os desprovidos de sentimentos não se emocionavam, relataram os jornalistas e registros em atas históricas da Pia União das Filhas de Maria da Paróquia Santo Antonio.
Afirmou no pronunciamento emocionado de Dom Paulo: “Americana está sendo nesta noite o pórtico triunfal da peregrinação da Virgem Imaculada pela Diocese afora”, disse que sentia uma imensa alegria que lhe invadia a alma em presenciar aquela maravilhosa recepção. Disse ainda, “a finalidade da visita da Virgem Imaculada, não é pedir, mas sim distribuir o amor de suas graças”. O Senhor Bispo entregou primeiramente ao povo de Americana a Imagem da Imaculada e depois iria percorrer todas as cidades da Diocese, retornando à Catedral no dia 8 de dezembro, Festa da Imaculada. Segundo os documentos consultados pelo Alcalá, a cerimônia precisou ser realizada no Hipódromo de Campinas.
Após a cerimônia da missa e do terço, a Imagem foi conduzida em uma festiva procissão percorrendo a Rua Vieira Bueno até a Igreja Matriz Velha, sendo colocada no Altar Mór (altar que hoje consta no acervo do museu do Casarão) e lá permaneceu em um trono ricamente decorado até na 5ª feira. Foram 4 dias e 4 noites onde as portas da igreja permaneceram sempre abertas. As equipes e associações se revezavam nas orações e cânticos marianos. Foi um grande acontecimento religioso que a população fez em honra a Nossa Senhora; certamente foi a ocasião do povo reavivar sua fé e demonstrar seu lado cristão.
A grandiosa cerimônia, o espetáculo de fé do americanense se repetiu na tarde de 5ª feira, durante a despedida da Imagem, onde ela retornou em procissão com milhares de pessoas, sendo conduzida até a Nova Matriz onde foi celebrada a Missa solene e cantada, depois a população com aceno de adeus e cânticos festivos se despediu da Imagem da Virgem Imaculada, que partiu deixando atrás de si um rastro de luz que dificilmente será cancelado ou apagado da história religiosa de nossa cidade. Ela foi conduzida em um cortejo com centenas de carros até a cidade de Nova Odessa, igualmente recebida pelo povo católico com grande pompa. Diz Gledes Alcalá que todos os relatos nos dão conta que existem espetáculos de fé tão grandiosos e brilhantes que são difíceis de serem escritos com fidelidade. No mês de abril de 1954 Americana escreveu a mais linda página de amor à Mãe de Deus. São por estes belos momentos da história que nos fazem orgulhosos de nossa terra.
ANTIGA IGREJA DO BOM JESUS
DE AMERICANA 

  IGREJADE SÃO JOÃO BATISTA DE CARIOBA
 DE AMERICANA
 
PRIMEIRO ONIBUS DE AMERICANA
SEU PROPRIETÁRIOE FRANCISCO BENDILATTI ESPOSA
VULGO Sr CHICO DA OURO VERDE
ESTAÇÃO DE AMERICANA 1906

RIO PIRACICABA EM AMERICANA
RODOVIÁRIA DE AMERICANA

VISTA AÉREA DE AMERICANA

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE AMERICANA- 1912- 
HOJE ESTAÇÃO DA CULTURA

TERMINAL RODOVIÁRIO DE AMERICANA

TEATRO MUNICIPAL DE AMERICANA

TEATRO ELIS REGINA DE AMERICANA

 TEATRO ELIS REGINA DE AMERICANA
BANDEIRA DE AMERICANA

ESCUDO DE AMERICANA



PREFEITURA MUNICIPAL DE AMERICANA

FOTOS ABAIXO
PARQUE ECOLÓGICO DE AMERICANA


 CASARÃO DO SALTO GRANDE- 
HOJE MUSEU HISTÓRICO DE AMERICANA
 
CASARÃO DO SALTO GRANDE- 
HOJE MUSEU HISTÓRICO DE AMERICANA

CASARÃO DO SALTO GRANDE- 
HOJE MUSEU HISTÓRICO DE AMERICANA

CASARÃO DO SALTO GRANDE- 
HOJE MUSEU HISTÓRICO DE AMERICANA

CASARÃO DO SALTO GRANDE- 
HOJE MUSEU HISTÓRICO DE AMERICANA

ENTRADA DO JARDIM BOTÂNICO
DE AMERICANA

JARDIM BOTÂNICO DE AMERICANA


LAGO DO JARDIM BOTÂNICO
DE AMERICANA

LAGO DO JARDIM BOTÂNICO DE AMERICANA

JARDIM BOTÂNICO DE AMERICANA


VISTA AÉREA DE AMERICANA

ESTÁDIO DE FUTEBOL DÉCIO VITA 
DE AMERICANA
CASA DA CULTURA DE AMERICANA 
SITUADA NA ANTIGA CASA 
DO Sr. HERMAN MULLER EM CARIOBA
CASA DA CULTURA DE AMERICANA 
SITUADA NA ANTIGA CASA 
DO Sr. HERMAN MULLER EM CARIOBA


 CASA DA CULTURA DE AMERICANA 
SITUADA NA ANTIGA CASA 
DO Sr. HERMAN MULLER EM CARIOBA

 
COMPORTA DA REPRESA DO SALTO GRANDE 
EM AMERICANA
 ANTIGO FÓRUM DE AMERICANA
NA AVENIDA BRASIL


 ANTIGO FÓRUM DE AMERICANA
NA AVENIDA BRASIL
AVENIDA BRASIL DE AMERICANA


  AVENIDA BRASIL DE AMERICANA


 AVENIDA BRASIL DE AMERICANA 
 MAQUETE DA AVENIDA BRASIL
PARA A REFORMA 2012

  MAQUETE DA AVENIDA BRASIL
PARA A REFORMA 2012

 MAQUETE DA AVENIDA BRASIL
PARA A REFORMA 2012

BARRACÃO DA ANTIGA USINA
DO SALTO GRANDE.
ANTIGA USINA DE FORÇA E LUZ DE CARIOBA 
EM AMERICANA

 
ANTIGA USINA DE FORÇA E LUZ DE CARIOBA 
EM AMERICANA


 VISTA AÉREA DO CENTRO DE AMERICANA
 A NOITE


 VISTA AÉREA DE AMERICANA
AO FUNDO O DAE

 BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AMERICANA



BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AMERICANA
 
 ARCO DA ENTRADA DE AMERICANA

 ARCO DA ENTRADA DE AMERICANA

 VISTA AÉREA 
DO CENTRO DA CIDADE  DE AMERICANA
EM PRIMEIRO PLANO 
O VIADUTO CENTENÁRIO

 VISTA AÉREA DO CENTRO DA CIDADE
 DE AMERICANA

 VISTA AÉREA DO CENTRO DA CIDADE 
DE AMERICANA


 VISTA AÉREA DO CENTRO DA CIDADE
 DE AMERICANA
VÍDEO DA IGREJA MATRIZ DE SANTO ANTONIO 
DE AMERICANA..