Monte Belo
Houve uma época em que grandes fazendas eram verdadeiras vilas:
Benedito Paro, o patriarca da família, adquiriu uma pequena propriedade na Fazenda Estiva em 1896, onde residiu até 1911, quando comprou e desbravou novas terras, fundando a Fazenda Monte Belo
Chegou ao Brasil em 15 de Março de 1887. Veio como imigrante, acompanhado de sua esposa Luiza Cardini. Primeiramente instalou-se na Fazenda Albertina em Ribeirão Preto, depois foi para a cidade de Pitangueiras e, finalmente, em 1896, adquiriu a Fazenda Estiva e transferiu-se para lá, onde residiu até 1911.
Comprou então uma nova área na região do Monte Belo em Colina. Brilhante lavrador, transformou a nova área adquirida; as matas deram lugar ao cafezal e pastagens.
Benedito Paro: uma das raizes da Fámilia Paro
São seus descendentes:
1 - Antonio Benedito Paro, casado com Eugênia Girardi
2 - Elvira Paro Piai, casada com João Piai
3 - Giacomo Benedito Paro, casado com Itália Marim
4 - Ângelo Paro, casado com Santa Amabili Paro
5 - Catarina Paro, casada com João Polizeli
6 - Ernesto Benedito Paro, casado com Antonia Favaretto
7 - Marina Paro, casada com Pedro Vello
Memórias do Monte Belo
por Nestor de Oliveira F°...
A Igreja de N. S. Aparecida
Festa de N. S. Aparecida - outubro/2011
contando com armazém de secos e
molhados, bar, sorveteria, açougue, barbearia, farmácia, correio, centro
telefônico, costureira, bordadeira, escola, etc, atendendo a fazenda
propriamente dita e as demais nos arredores... É o caso de São José dos Macacos,
Monte Belo, São Joaquim, Mandaguari e Fazenda do Governo, das que temos
registro. Com estas atividades mais ou menos presentes atendiam os colonos e
fazendeiros da época. Clubes, festas, quermesses, carnaval, bailes de salão,
bocha e futebol faziam parte do lazer daquela época. Nas festas dos Macacos,
havia um sanfoneiro muito bom, o Joaquim Menino, avô do Padre Santana... e
muitas outras histórias...
Benedito Paro, o patriarca da família, adquiriu uma pequena propriedade na Fazenda Estiva em 1896, onde residiu até 1911, quando comprou e desbravou novas terras, fundando a Fazenda Monte Belo
Chegou ao Brasil em 15 de Março de 1887. Veio como imigrante, acompanhado de sua esposa Luiza Cardini. Primeiramente instalou-se na Fazenda Albertina em Ribeirão Preto, depois foi para a cidade de Pitangueiras e, finalmente, em 1896, adquiriu a Fazenda Estiva e transferiu-se para lá, onde residiu até 1911.
Comprou então uma nova área na região do Monte Belo em Colina. Brilhante lavrador, transformou a nova área adquirida; as matas deram lugar ao cafezal e pastagens.
São seus descendentes:
1 - Antonio Benedito Paro, casado com Eugênia Girardi
2 - Elvira Paro Piai, casada com João Piai
3 - Giacomo Benedito Paro, casado com Itália Marim
4 - Ângelo Paro, casado com Santa Amabili Paro
5 - Catarina Paro, casada com João Polizeli
6 - Ernesto Benedito Paro, casado com Antonia Favaretto
7 - Marina Paro, casada com Pedro Vello
Ernesto Benedito Paro - Antonia Favareto e filha
Memórias do Monte Belo
por Nestor de Oliveira F°...
FAZENDA MONTE BELO - "Bairro Monte Belo"
O início e desbravamento da fazenda
Monte Belo se deu no alvorecer do século vinte com a aquisição de uma
grande gleba de terras pela família Paro.
O Cel. Luiz Paro (Amábile Vello)
construiu sua casa sede da fazenda na margem esquerda do córrego do
Monte Belo e seu tio Sr. Benedito Paro (Luiza Cardini) e seu primo Sr.
Henrique Paro (Silvia Segantini) construíram as sedes de suas fazendas
na margem direita do córrego. Benedito construiu a primeira casa sede de
tábuas no ano de 1911 e a segunda de alvenaria no ano de 1924. Em 1915
construiu a escolinha e em 1928 construiu a Igreja. Contribuiu também
com 2:500$000 para a construção da Matriz São José de Colina. Em 1954
seus filhos Antonio e Giácomo doaram ao Estado um lote de terra onde o
Governo, por intermediação do vereador João Paro, construiu um Grupo
Escolar. (Essa família Paro são descendentes de Luigi Paro e Giovanna
Gobbo.)
O Sr. Pietro Paro (Luigia Piveta)
construiu ao lado direito do riozinho (para distinguir das outras, essa
família denominamos Paro do Zelão).
Também o Sr. Pedro Paro (descendente
de Giovanni Paro e Giusephina Bernardi) construiu na margem direita
(essa família denominamos Paro de Tres Lagoas).
E mais abaixo seguindo o riozinho a família Alves construiu sua sede à margem esquerda do córrego.
O Bairro Monte Belo divisava com as
fazendas: Hespanhol, São Braz, Figueira, São José dos Macacos, Consulta,
Spechoto, Hugo Borges, Gurita (família Paro, Parão da Gurita).
Todas as fazendas do Bairro Monte Belo cultivavam café, milho, arroz, feijão, amendoim, abóbora, etc...
No Monte belo tinha um bom campo de
futebol todo murado com um bom serviço de bar, onde o time local
disputava o campeonato amador organizado pela Liga de Barretos. Dois
bons campo de Bótia (Bocha), campo de malhas e debaixo das árvores
disputavam ferrenhos torneios de truco e outros jogos de baralhos. Um
bom armazém (venda) onde vendia quase de tudo o que o lavrador
necessitava; inclusive até aplicava-se injeções à quem necessitava em
suas enfermidades. Tinha uma barbearia sempre com bons barbeiros como o
Sr Domingos Torelli, o Osvaldo Moretti, Leonildo Panhossi e outros.
Um Grupo Escolar que atendia, além
de todas as crianças do Bairro na idade escolar, as crianças de todas as
fazendas circunvizinhas ao Monte Belo. Este estabelecimento escolar
serviu também por vários anos como sala de cinema, onde todos os sábados
à noite rodavam filmes de longa metragens e seriados. Quem doara este
projetor cinematográfico foi o Sr. Henrique Paro.
Uma Igreja muito bonita com Missas
freqüentes, nessa Igreja tinha a Congregação Mariana, o Apostolado da
Oração e a Côrte de São José, uma boa catequese da Primeira Comunhão
ministrada por bons catequistas, onde destaco o Sr Antonio Benedito Paro
e sua filha Lúcia Paro. A noite tinha a récita do Terço, devoção
popular muito participativa pela comunidade, inclusive as crianças, onde
moços e moças apos a reza aproveitavam para os encontros e namoros no
caminho de volta até a casa da namorada. A meninada voltavam brincando e
os adultos casados voltavam contando causos e falando das lavouras.
Todo ano uma Imagem de Nossa Senhora
de Fátima peregrinava em todas as casas do Monte Belo, eram três a
quatro meses para completar o percurso das casas. Para receber a
santinha as famílias preparavam bem as salas, enfeitavam os altares,
usavam flores naturais, faziam flores de papeis, enfeitavam a imagem da
santa com arcos de flores de papel crepom, serviam chás, café, bolinhos,
bolachas. Era muito bonita a religiosidade e a educação daquela gente.
Tinha as Folias de Reis, que, ao mesmo tempo, era oração e festejo para o
povo.
De frente com a Igreja tinha uma
grande figueira e ali tinha um coreto, um bar, uma cozinha para fritos e
cozidos e fornos para assados. Era debaixo desta bela árvore que todos
os anos nos dias 7 e 8 de setembro realizava-se a grande festa, a
quermesse da Igreja, era uma das festas mais famosas do município de
Colina, vinha gente de toda redondeza de Colina, e até de Barretos e
Severínia.
Cada colônia do bairro tinha um
campinho onde os meninos formavam seus times particulares e disputavam
partidas de futebol entre as várias colônias do Bairro. No riacho tinha
vários poços onde os rapazes e criançada nadavam. Também tinha muitos
peixes naquele rio onde pescávamos com anzol e com peneira. Nos pastos e
mangueirões tinha muitas árvores onde a molecadas brincava e pulava de
galho em galho. Caçávamos de estilingue e armávamos arapuca no brejo e
na palhada para pegar saracuras, pombas, rolinhas, codornas e nhambus.
Pulávamos amarelinha e subíamos em pau-de-sebo. À noite no pasto
brincávamos de pega, balança caixão, rabo da raposa, e corríamos atrás
de vaga-lume. No claro da porta da sala no terreiro, brincava de
claro-e-escuro, brincava de cobra-cega e passar anel. Jogávamos tômbola,
filipe de café, bolinha de vidro, trilha de encantoar, trilha dos nove,
trilha da onça, rodava pião, rodava arquinho. Nas festas juninas tinha
grandes fogueiras, muita reza, chás e anizete. Muitas bombinhas,
foguetinhos e busca-pés, e malhação no juda.
Em frente a colônia do Henrique Paro
tinha uma grande árvore onde à noite os homens se reuniam para contar
causos e piadas. Nessas rodas de conversas a molecada era excluída,
ficavam correndo e brincando pelo gramado do pasto, mas como moleque é
arteiro viviam correndo em volta da árvore só para escutar as piadas que
os homens contavam. Alias, todas as colônias tinham um ponto para a
roda de conversas, citei este como exemplo.
Os pontos de encontro do povo em geral do bairro, e circunvizinhos, eram: no armazém, na Igreja e no campo de futebol.
Então por tudo isso este lugarejo foi denominado Bairro Monte Belo.
03 de agosto de 2011/ Nestor de Oliveira Filho
A Igreja de N. S. AparecidaO Sr. Pietro Paro (Luigia Piveta) construiu ao lado direito do riozinho (para distinguir das outras, essa família denominamos Paro do Zelão).
Também o Sr. Pedro Paro (descendente de Giovanni Paro e Giusephina Bernardi) construiu na margem direita (essa família denominamos Paro de Tres Lagoas).
E mais abaixo seguindo o riozinho a família Alves construiu sua sede à margem esquerda do córrego.
O Bairro Monte Belo divisava com as fazendas: Hespanhol, São Braz, Figueira, São José dos Macacos, Consulta, Spechoto, Hugo Borges, Gurita (família Paro, Parão da Gurita).
Todas as fazendas do Bairro Monte Belo cultivavam café, milho, arroz, feijão, amendoim, abóbora, etc...
No Monte belo tinha um bom campo de futebol todo murado com um bom serviço de bar, onde o time local disputava o campeonato amador organizado pela Liga de Barretos. Dois bons campo de Bótia (Bocha), campo de malhas e debaixo das árvores disputavam ferrenhos torneios de truco e outros jogos de baralhos. Um bom armazém (venda) onde vendia quase de tudo o que o lavrador necessitava; inclusive até aplicava-se injeções à quem necessitava em suas enfermidades. Tinha uma barbearia sempre com bons barbeiros como o Sr Domingos Torelli, o Osvaldo Moretti, Leonildo Panhossi e outros.
Um Grupo Escolar que atendia, além de todas as crianças do Bairro na idade escolar, as crianças de todas as fazendas circunvizinhas ao Monte Belo. Este estabelecimento escolar serviu também por vários anos como sala de cinema, onde todos os sábados à noite rodavam filmes de longa metragens e seriados. Quem doara este projetor cinematográfico foi o Sr. Henrique Paro.
Uma Igreja muito bonita com Missas freqüentes, nessa Igreja tinha a Congregação Mariana, o Apostolado da Oração e a Côrte de São José, uma boa catequese da Primeira Comunhão ministrada por bons catequistas, onde destaco o Sr Antonio Benedito Paro e sua filha Lúcia Paro. A noite tinha a récita do Terço, devoção popular muito participativa pela comunidade, inclusive as crianças, onde moços e moças apos a reza aproveitavam para os encontros e namoros no caminho de volta até a casa da namorada. A meninada voltavam brincando e os adultos casados voltavam contando causos e falando das lavouras.
Todo ano uma Imagem de Nossa Senhora de Fátima peregrinava em todas as casas do Monte Belo, eram três a quatro meses para completar o percurso das casas. Para receber a santinha as famílias preparavam bem as salas, enfeitavam os altares, usavam flores naturais, faziam flores de papeis, enfeitavam a imagem da santa com arcos de flores de papel crepom, serviam chás, café, bolinhos, bolachas. Era muito bonita a religiosidade e a educação daquela gente. Tinha as Folias de Reis, que, ao mesmo tempo, era oração e festejo para o povo.
De frente com a Igreja tinha uma grande figueira e ali tinha um coreto, um bar, uma cozinha para fritos e cozidos e fornos para assados. Era debaixo desta bela árvore que todos os anos nos dias 7 e 8 de setembro realizava-se a grande festa, a quermesse da Igreja, era uma das festas mais famosas do município de Colina, vinha gente de toda redondeza de Colina, e até de Barretos e Severínia.
Cada colônia do bairro tinha um campinho onde os meninos formavam seus times particulares e disputavam partidas de futebol entre as várias colônias do Bairro. No riacho tinha vários poços onde os rapazes e criançada nadavam. Também tinha muitos peixes naquele rio onde pescávamos com anzol e com peneira. Nos pastos e mangueirões tinha muitas árvores onde a molecadas brincava e pulava de galho em galho. Caçávamos de estilingue e armávamos arapuca no brejo e na palhada para pegar saracuras, pombas, rolinhas, codornas e nhambus. Pulávamos amarelinha e subíamos em pau-de-sebo. À noite no pasto brincávamos de pega, balança caixão, rabo da raposa, e corríamos atrás de vaga-lume. No claro da porta da sala no terreiro, brincava de claro-e-escuro, brincava de cobra-cega e passar anel. Jogávamos tômbola, filipe de café, bolinha de vidro, trilha de encantoar, trilha dos nove, trilha da onça, rodava pião, rodava arquinho. Nas festas juninas tinha grandes fogueiras, muita reza, chás e anizete. Muitas bombinhas, foguetinhos e busca-pés, e malhação no juda.
Em frente a colônia do Henrique Paro tinha uma grande árvore onde à noite os homens se reuniam para contar causos e piadas. Nessas rodas de conversas a molecada era excluída, ficavam correndo e brincando pelo gramado do pasto, mas como moleque é arteiro viviam correndo em volta da árvore só para escutar as piadas que os homens contavam. Alias, todas as colônias tinham um ponto para a roda de conversas, citei este como exemplo.
Os pontos de encontro do povo em geral do bairro, e circunvizinhos, eram: no armazém, na Igreja e no campo de futebol.
Então por tudo isso este lugarejo foi denominado Bairro Monte Belo.
03 de agosto de 2011/ Nestor de Oliveira Filho
Igreja de N. S. da
Conceição Aparecida - hoje e em 1962 - Todos os anos a Igreja de Monte
Belo ganhava alguns bezerros e garrotes dos fazendeiro s da região
para serem leiloados na quermesse, e o leiloeiro sempre era o Zanete,
que aparece numa das fotos do fubebol, abaixo.
foto de Marilena Paro
Festa de N. S. Aparecida - outubro/2011
antigo Grupo Escolar do Monte Belo
Festa de N. S. Aparecida - 12/10/2011
Fotos de Antonio Paulo Paro e do site da Paróquia da Colina - http://www.saojose-missionarios.com
1958: Rosane Paro Webber Cauduro
em frente à Igreja do Monte Belo
LUIS ERNESTO PARO - HELENA E FILHOS...FAZ MONTE BELO
FAZ MONTE BELO
Nestor Oliveira Zenaide Paro:
casa do vovô Paro e da Capela de Monte Belo. Essa pintura é do ano de
1987, feita através das fotos que minha cunhada tirou. Foi pintada em
tela por um pintor carioca... Todas as vezes que vou no Rio eu paro em
frente a essas telas e fico contemplando e meditando sobre essas
paisagens, nessa vez eu fiquei mais de meia hora em frente delas
relembrando como fui feliz nesse lugar. Esses dois prédios tem um
significado muito grande na minha vida.
colônia das fazendas de Antonio e Giácomo Paro, 1957
Em 1915,
Benedito Paro construiu uma escola na fazenda para seus filhos e os
filhos dos colonos, tendo contratado uma professora particular.
primeira escolinha da Fazenda, 1937 - Profa. D. Margarida Boller Souza Paro (nora de Giácomo Paro) e seus alunos
Grupo Escolar do Monte Belo - D. Ercília do Nascimento Paro e alunos
Festão debaixo da Figueira da Fazenda Monte belo
Ana Maria Paro Ricardo: foi no dia 12 de maio de 1973. Foi uma festa muito bonita, pena que estava muito frio, masa turma aproveitou muito.
Hoje aqui funciona a Comunidade Terapêutica Terra Santa
Procissão e Missa 12/outubro/2011
Fonte: Site da Paróquia de Colina:
fotos de Pedro Paulo Paro
Altar da Igreja de Monte Belo 12/10/2011
E tem mais sobre o Monte Belo...
os livros, também disponíveis nos links abaixo:
Família Tonus e sua história, por José Mario Tonus
No filme sobre Colina, há uma parte sobre o Monte Belo
versão José Mario Tonus
Filme Monte Belo, de Nestor de Oliveira F°
Família Paro do Monte Belo, por José Mario Tonus
Boi Soberano
e tem ainda mais, clique nos links:
Monte Belo, Colina - Valdemar Vello (PICASA)
Blog Colina SP do Nestor de Oliveira F°
Livro Família Paro:
https://sites.google.com/site/familiaparoparte1/
https://sites.google.com/site/familiaparoparte2/
Livro Família Paro:
https://sites.google.com/site/familiaparoparte1/
https://sites.google.com/site/familiaparoparte2/
nos blogs e albuns cujos links estão na coluna da direita: blogs, sites e albuns sobre Colina...
Esta postagem é mérito do Valdemar Vello, do José Mario Tonus, do Nestor/Zenaide Paro Tonus-de Oliveira F°, juntamente com seus sobrinhos Luiz e Henrique, que cederam as fotos e as valiosas informações sobre o bairro do Monte Belo.
da família Paro houve 3 prefeitos:
João Henrique Paro Jr. (23/mar/2000 a 31/dez/2000)
Nenhum comentário:
Postar um comentário